sexta-feira, 12 de março de 2010

Alcançando o sol.





Lembro-me de quando era fim de tarde, e nós catávamos no vento qualquer música ou tempo, que seriam aqueles que dissessem amor, água, ou líquido.





E tudo isso porque era fim de tarde, e tentávamos alcançar ao alto, tépido e frágil, o sol.

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Escrever, para mim, é algo que sai de mim, e não que pertence a mim. É uma força que diz. É o movimento que se forma. É a folha que cai, a flor que desponta o fruto que nasce e que é comido - o sabor que é vivido em minhas mãos. Depois de longa vida e existência, é a árvore que de tão velha tomba, e no nascer de sua velhice, semeia o processo de decomposição, de sua fatídica e profunda interna desorganização, para então atravessar e trocar a toda graça do ar, de todo o gás, de luz e energia, do fluido e de outros ruídos entre outros seres, de outros organismos e prazeres vindos do céu e da terra.

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